Se nada vai mudar, Nada se acalmará
Sacrificamos nossa vida
Riso que, mais, não há, De choro tenho um mar
Não sinto a tempos a nossa bendita paz...
Não quero ser vulgar, Não quero mais xingar
Olhe essa vida “linda” e siga!
Então, vai melhorar? Sei que te amo, mas
Não tenho mais razão para me torturar
Só de lembrar dos seus olhos
Já me sinto bem, mas não vou sofrer
Não vou chorar pelo óbvio!
Eu quero sorrir, vai ser bom pra mim
Corpo maravilhoso, de inteligência és poço
Essa vida é tão bandida!
Mesmo com todo o esforço, com meu orgulho exposto
Eu me humilhei e eu não falharei de novo!
Toda essa vida vai passar por mim e atrás
Terei zil lágrimas caídas
Tudo confuso está, não sei como escapar
Essa tristeza um dia vai me calejar!
Eu não sou aquela pessoa
Sou mais emoção, ruim sensação!
Não tive experiências boas
mas eu seguirei, hei de, feliz, ser.
O mundo é curioso, mas tudo é duvidoso
Não sei mais o que é alegria!
Tenho fama de sonso, mas não passo de um tonto
Que ao ver um beijo eu me lembro do seu gosto
Tenho fama de sonso, mas quando eu exponho
Verdades sobre as mentiras
Ou suas ou dos outros, tenho fama de grosso
Eu só quero viver aquele amor gostoso
Só de lembrar dos seus olhos
Já me sinto bem, mas não vou sofrer
Não vou chorar pelo óbvio!
Eu quero sorrir, vai ser bom pra mim
Não quero solidão, nem dar satisfação
Eu quero uma vida mais tranqüila!
Me fez sentir vilão, e tudo, desde então
Me vem mais triste que toda desilusão
O tempo vai passar, tem tempo pra explicar
Que tudo isso é intriga
O mundo rodará, se arrependerás
Espero o dia que você irá voltar
Eu sempre vou lembrar de tudo o que passar
Pois nosso amor é muito lindo pra acabar!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Relato
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Diga!
Quem diria, você, mesmo com a mais linda dica, não desconfiaria que isso é poesia.
Pode não ser de rima rica, mas é rima, e é linda para quem pensaria que tudo brilha, que é tudo vida, que é maravilha escrever o que sentia, sente ou sentiria no seu dia, na semente da briga, na triste partida, ou no riso de alegria. A vida é minha, e ela tem e tinha sentido, que mania de ver a amiga como rival, como vadia. Tudo é como você queria, agora faça com que a lida seja como gostaria! Briga, sorria, pinta, grita... Viva!
Pode não ser de rima rica, mas é rima, e é linda para quem pensaria que tudo brilha, que é tudo vida, que é maravilha escrever o que sentia, sente ou sentiria no seu dia, na semente da briga, na triste partida, ou no riso de alegria. A vida é minha, e ela tem e tinha sentido, que mania de ver a amiga como rival, como vadia. Tudo é como você queria, agora faça com que a lida seja como gostaria! Briga, sorria, pinta, grita... Viva!
sábado, 29 de março de 2008
Desgastado
Moça, a vida ta tão difícil, não consigo nem escrever...
Toda a minha vida eu cedi, Mas agora né minha vez
Eu sempre tento esquecer, mas dessa vez não vai dar
Ela grita e tenta fugir, esses fatos não me deixam bem
Eu juro que tentei, eu tentei até conversar
Mas não há mudança quando não se ver
Quando não ver que não há mais paz
Eu juro que tentei, mas o final, não sei
Eu já deixei pra lá, mas a calma me abandonou
Meu ar não ‘guenta mais. Paz! Mas por favor,
Não quero que a vida os deixe sem gosto
Que não caiam no buraco que dentro não há amor
E tudo que cai bem é motivo pra inveja
O mundo não é você e nem a sua reza
E tudo que cai bem é motivo para gritos
Mas tudo que me cai mal é sinônimo de risos
Pelo menos pra você...
Deve ser porque você pense que eu vou desistir
De procurar o que é bom pra mim
E vou sempre ficar com você, sempre ficarei aqui
E se pensas assim, Fim!
Toda a minha vida eu cedi, Mas agora né minha vez
Eu sempre tento esquecer, mas dessa vez não vai dar
Ela grita e tenta fugir, esses fatos não me deixam bem
Eu juro que tentei, eu tentei até conversar
Mas não há mudança quando não se ver
Quando não ver que não há mais paz
Eu juro que tentei, mas o final, não sei
Eu já deixei pra lá, mas a calma me abandonou
Meu ar não ‘guenta mais. Paz! Mas por favor,
Não quero que a vida os deixe sem gosto
Que não caiam no buraco que dentro não há amor
E tudo que cai bem é motivo pra inveja
O mundo não é você e nem a sua reza
E tudo que cai bem é motivo para gritos
Mas tudo que me cai mal é sinônimo de risos
Pelo menos pra você...
Deve ser porque você pense que eu vou desistir
De procurar o que é bom pra mim
E vou sempre ficar com você, sempre ficarei aqui
E se pensas assim, Fim!
quarta-feira, 26 de março de 2008
Seja feliz (Levante essa bandeira!)
Rafa Nessin
Eu já sei porque ser feliz é lei
É porque você é o que ‘cê rir
E nesse ritmo de brincadeira
Eu vou leve como pena
A vida é linda, mas é pequena
Levante essa bandeira!
Eu não sei se eu sou feliz, ou não
Mas eu tento ser, assim, riu. Então,
É de sorriso que todos seguem
Essa vida tão massiva
Se não todos não queriam vida
Vivo, então riu,
Sinto arrepio
Faço o que quero
Vá fazer também
Finja que é boa, a vida
Mesmo que não seja, finja!
Com sorriso a vida é linda!
Dê uma risada e viva!
Eu já sei porque ser feliz é lei
É porque você é o que ‘cê rir
E nesse ritmo de brincadeira
Eu vou leve como pena
A vida é linda, mas é pequena
Levante essa bandeira!
Eu não sei se eu sou feliz, ou não
Mas eu tento ser, assim, riu. Então,
É de sorriso que todos seguem
Essa vida tão massiva
Se não todos não queriam vida
Vivo, então riu,
Sinto arrepio
Faço o que quero
Vá fazer também
Finja que é boa, a vida
Mesmo que não seja, finja!
Com sorriso a vida é linda!
Dê uma risada e viva!
terça-feira, 25 de março de 2008
Acho que estou feliz
Rafa Nessin e Zé Diego
Agora tudo é gostoso
Toda fruta tem gosto
Nenhum sal é insosso
Nada feliz é pouco
O que acabou de nascer
Não para de florescer
Fico parado a sonhar
O gosto doce do mar
Acho que estou feliz
Acho que vou cantar
Vou ver o mundo com olhos de arco-iris
Na hora o mundo parou
Tentou voltar a rodar
Mas aquela menina
Aquela maneira
Mudou minha forma de estar
No mundo...
Meu passo mudou desde aquele momento
Escasso o desalento que caia no tempo
Um filtro passou por mim
E agora estou assim...
Acho que estou feliz
Acho que vou cantar
Vou ver o mundo com olhos de arco-iris
P.s.: Primeira de muitas dessa parceria!!
Agora tudo é gostoso
Toda fruta tem gosto
Nenhum sal é insosso
Nada feliz é pouco
O que acabou de nascer
Não para de florescer
Fico parado a sonhar
O gosto doce do mar
Acho que estou feliz
Acho que vou cantar
Vou ver o mundo com olhos de arco-iris
Na hora o mundo parou
Tentou voltar a rodar
Mas aquela menina
Aquela maneira
Mudou minha forma de estar
No mundo...
Meu passo mudou desde aquele momento
Escasso o desalento que caia no tempo
Um filtro passou por mim
E agora estou assim...
Acho que estou feliz
Acho que vou cantar
Vou ver o mundo com olhos de arco-iris
P.s.: Primeira de muitas dessa parceria!!
quinta-feira, 20 de março de 2008
Eu, você e a multidão
Não dá mais para te ouvir e ver, a multidão já preencheu o vácuo entre nós, o barulho preencheu o espaço de silêncio. Vácuo e barulho que nunca percebemos, pois éramos um só, Não há paz.para de sorrir e vem! O coração traz esse meu passo mais veloz. É inútil. Esse meu avanço parecia nos aproximar, mas a cada passo mais pessoas nos separam. Antes nós falávamos bem baixinho, no ouvido de nós o cochicho virava escândalo e o escândalo se calava quando dormíamos, e até dormindo nós nos amávamos em sonhos. Diante desse muro que se formou entre nós vejo que não se pode desvalorizar momentos. Nem gritando eu posso te falar o que sinto e meu sentimento as vezes cai no esquecimento.
O que eu mais quero é você de volta e tem mil pessoas que nos separam por aqui. Acho que nem meu choro será consolado e eu nem sei porque isso tudo aconteceu. Mil pessoas que são inúteis, nenhuma delas poderia fazer como você fazia.
As vezes eu acho que derrubaria todos, ou então mandar esse texto num aviãozinho para te mostrar que tudo o que eu quero é te ter aqui comigo de novo.
Bem, só há uma coisa que eu ainda tenho certeza:
Eu te amo!
O que eu mais quero é você de volta e tem mil pessoas que nos separam por aqui. Acho que nem meu choro será consolado e eu nem sei porque isso tudo aconteceu. Mil pessoas que são inúteis, nenhuma delas poderia fazer como você fazia.
As vezes eu acho que derrubaria todos, ou então mandar esse texto num aviãozinho para te mostrar que tudo o que eu quero é te ter aqui comigo de novo.
Bem, só há uma coisa que eu ainda tenho certeza:
Eu te amo!
domingo, 16 de março de 2008
Se o horizonte tivesse um limite de visitas, meus olhos já estariam barrados à tempos, pois nessa varanda eu paro todos os momentos e tento mergulhar fundo nele até ver minhas costas. Eu vejo todos os dias as pessoas indo e voltando de suas rotinas, vejo os pássaros que sempre param nos fios de alta tensão, vejo as nuvens que sempre me mostram desenhos diferentes e me fazem pensar, e se eu me esforçar eu vejo, de noite, que Jorge não mata o dragão e sim brinca com ele.
O horizonte é o meu ponto de fuga, é o meu desejo, esperança, é o meu futuro. Não quero mais olhar o horizonte dessa varanda, eu quero que alguém me veja no lugar que mais me intriga e que essa pessoa tenha o mesmo desejo e vá me encontrar para dizer tudo o que me viu fazer e o que queria fazer. O horizonte é lindo ao meu ver, não há dor, nem sofrimento, nem violência, mas sim uma brisa boa de esperança e vontades, que quanto mais vejo, mais aumenta no meu horizonte interno.
sábado, 15 de março de 2008
Entre o riso e o choro
Para todo sorriso há o dobro de lamentos
Penso, logo grito: não há sorriso sem choro!
Falo roto, indecido: Par de choro é soneto!
Tenso, rogo lindo chão de riso maldoso.
Risos, que sem choro, são fragmentos
De momentos que não passaram de sonhos
Sigo que nem tolo em pensamentos
Sem tormentos não há começo nem pontos.
Segue assim a jornada da ambigüidade
Não há choro que não acompanhe sorriso
E não há sorriso que não se torne saudade
Regue o choro, que colherás felicidade
Respeite lágrimas, risos e siga rindo
Se não há sorriso, não há liberdade
Penso, logo grito: não há sorriso sem choro!
Falo roto, indecido: Par de choro é soneto!
Tenso, rogo lindo chão de riso maldoso.
Risos, que sem choro, são fragmentos
De momentos que não passaram de sonhos
Sigo que nem tolo em pensamentos
Sem tormentos não há começo nem pontos.
Segue assim a jornada da ambigüidade
Não há choro que não acompanhe sorriso
E não há sorriso que não se torne saudade
Regue o choro, que colherás felicidade
Respeite lágrimas, risos e siga rindo
Se não há sorriso, não há liberdade
segunda-feira, 10 de março de 2008
Para a Morena...
Letra e música: Rafa Nessin =D
E nada mais me vale a pena se a morena não me olhar.
Não tem choro, nem problema, nem cena p’ra atuar.
Ela me faz de santo e não quer me tocar, que dilema!
Bela, me traz você, que eu não sou pranto, eu sou prazer.
Pra ser divino, não me veja como amigo, e sim como querer,
Querer fazer você bem, te dar arrepios, e nunca problema.
Me beija como se eu fosse sua própria boca e me ame, morena!
Se a morena não me olhar nada mais me vale a pena.
Não há trena para medir a minha tristeza por não te ter por inteira,
E agora, tá na hora de você parar de me olhar e me beijar.
Não quero mais história de viver sem ter, no meu, o seu ar.
Ah, que vontade latente de ter a mente calma e ter a certeza
De ter sua perna na minha mão, e seus olhos nos meus
Morena, não há mais problemas, o dilema é como irei acordar amanhã...
E nada mais me vale a pena se a morena não me olhar.
Não tem choro, nem problema, nem cena p’ra atuar.
Ela me faz de santo e não quer me tocar, que dilema!
Bela, me traz você, que eu não sou pranto, eu sou prazer.
Pra ser divino, não me veja como amigo, e sim como querer,
Querer fazer você bem, te dar arrepios, e nunca problema.
Me beija como se eu fosse sua própria boca e me ame, morena!
Se a morena não me olhar nada mais me vale a pena.
Não há trena para medir a minha tristeza por não te ter por inteira,
E agora, tá na hora de você parar de me olhar e me beijar.
Não quero mais história de viver sem ter, no meu, o seu ar.
Ah, que vontade latente de ter a mente calma e ter a certeza
De ter sua perna na minha mão, e seus olhos nos meus
Morena, não há mais problemas, o dilema é como irei acordar amanhã...
quarta-feira, 5 de março de 2008
Nuvem dos sentimentos
Uma nuvem de cores fortes me segue
Faz da muda do meu ser um nada sem par
Não para de seguir meu ar, se não me pede
Nessa manhã ela amanheceu trovejando
Nunca ví um barulho tão assombroso
Eu chorei e roguei: Misericórdia, Desumano!
Mas sei que não mudará até seu gosto
Eu me molhei com a água da chuva de ódio
Que alguém jogou em mim não sei porque
Eu quero meu sol, mas sei que não posso
Não tenho querer, não posso mais querer
Essa nuvem que antes presenteava-me
Hoje me pisoteia como à um chão qualquer
Eu bem que desejo ver uma fada alí
Mas sei que essa fada parece, mas não é.
Eu tenho medo
Quem me viu rir naquele dia?
Bem, sentiu em mim sede de alegria?
Sinto muito, mas eu mentí sobre mim
Indo fundo, verá que meu eu não rir
Hoje meu eu só finge que é feliz
Para não se mostrar, no espelho,
Um homem que sempre escondí
Não gosto mais do homem que vejo
Toda a paz se foi, e não sei mais
O que fazer para aguentar meu eu
Minha boca agora rir de mim mesmo
E não sei mais onde foi minha paz
Pensei que eu podia rir, mas não deu
Fingí, mas não dá mais. Eu tenho medo
terça-feira, 4 de março de 2008
"Mente na panela"
A rua e seus artistas revolucionários
São diários de caminhos diferentes
São bagagens de gente que é contente
E mostra à rua o que o mundo tem sede
Citando Zé, é mente na panela
Pondo gosto na vida insossa
É na favela da mente que revela
Que ainda há sorriso na boca
A criança não se assusta com ele,
O artista, que a faz sorrir e brincar
E de longe, a alegria, se sente
Mente voa onde ela quiser voar
Citando Zé, é mente na panela
Supondo que é uma mistura, Baião
E nos revela que até na baderna
A igualdade se dá na forma de oração
E do jeito que as coisas vão, meu irmão
Baião de dois terá muito gosto
Pois as mentes, ativas, estão
E panela terá mente e não ponto.
São diários de caminhos diferentes
São bagagens de gente que é contente
E mostra à rua o que o mundo tem sede
Citando Zé, é mente na panela
Pondo gosto na vida insossa
É na favela da mente que revela
Que ainda há sorriso na boca
A criança não se assusta com ele,
O artista, que a faz sorrir e brincar
E de longe, a alegria, se sente
Mente voa onde ela quiser voar
Citando Zé, é mente na panela
Supondo que é uma mistura, Baião
E nos revela que até na baderna
A igualdade se dá na forma de oração
E do jeito que as coisas vão, meu irmão
Baião de dois terá muito gosto
Pois as mentes, ativas, estão
E panela terá mente e não ponto.
Série: Dueto Fotográfico/Poético
Foto: Amanda Braga
Obs.: "Mente na panela" é uma expressão do artista Zé Diego, então, foi um trieto... ;)
O café e o nome
É um café e um nome
É um nome e um café
É café que amarga o homem
É o nome da bela mulher
É a mulher e o homem
É o homem e a mulher
A mulher não quer só a fé
E o homem não quer passar fome
É a fome e é a fé
É a fé e é a fome
A fome assola a terra
A fé consola o homem
É o homem e a terra
É a terra e o homem
O homem destrói com serra
A terra nos dá a fome
É a fome e é a serra
É a serra e é a fome
A fome nos traz mazela
E a serra não dá o nome
É o nome e a mazela
É mazela e é a fome
Na fome quero café
Mazela, já tenho nome
É um café e um nome
É um nome e um café
É café que amarga o homem
É o nome da bela mulher
É um nome e um café
É café que amarga o homem
É o nome da bela mulher
É a mulher e o homem
É o homem e a mulher
A mulher não quer só a fé
E o homem não quer passar fome
É a fome e é a fé
É a fé e é a fome
A fome assola a terra
A fé consola o homem
É o homem e a terra
É a terra e o homem
O homem destrói com serra
A terra nos dá a fome
É a fome e é a serra
É a serra e é a fome
A fome nos traz mazela
E a serra não dá o nome
É o nome e a mazela
É mazela e é a fome
Na fome quero café
Mazela, já tenho nome
É um café e um nome
É um nome e um café
É café que amarga o homem
É o nome da bela mulher
Série: Dueto fotográfico/Poético
Foto: Amanda Braga
=)
A lua
Numa infinidade de céu
A lua é um ponto bem alvo
Numa pontinha de pincel
Podemos escondê-la no palmo
Numa precariedade de mundo
A lua é um poço de serenidade
Só de olhar não há mais absurdo
Salve, mundo! Que miragem!
A lua está bem protegida
Os galhos confortam e protegem
A lua é fundo e é vida
Sua vinda, medo, não mete
É uma ponta no meio do azul
Vem, me conta como é você
Não sei de onde, é longe, e sul
E norte e és o que queres ser
Voa, lua, boa hora para cair
Assim o mundo verá seu ponto
E não haverá tristeza por aí
E o mundo é utopia, é conto.
A lua é um ponto bem alvo
Numa pontinha de pincel
Podemos escondê-la no palmo
Numa precariedade de mundo
A lua é um poço de serenidade
Só de olhar não há mais absurdo
Salve, mundo! Que miragem!
A lua está bem protegida
Os galhos confortam e protegem
A lua é fundo e é vida
Sua vinda, medo, não mete
É uma ponta no meio do azul
Vem, me conta como é você
Não sei de onde, é longe, e sul
E norte e és o que queres ser
Voa, lua, boa hora para cair
Assim o mundo verá seu ponto
E não haverá tristeza por aí
E o mundo é utopia, é conto.
Série Duetos Fotográficos/Poéticos
Foto: Amanda "Linda" Braga
É linda, É linda!
É linda no rio e no jardim
É dona de riso e de mim
É cheia de flores e de sorrisos
É dona do chão onde eu piso
Num tocar, flor a brotar
Na palavra, paz, paz!
Linda, linda, rapaz!
E minha mente a pensar
Em tudo o que nós gostamos
Sem luto, sem contradições
Não mudo, canto nossas canções
Bem puro o sentimento e razões
É linda no mar e no céu
É linda onde você quiser
Olhos doces como mel
Lindo ser, linda és
Nem pensar, a flor não murcha
Num rezar. Ai, ai
Vida minha, traz
Coisa linda que longe está
E nada fará a nossa flor triste
A fada que és tratará de cuidar
Em cada gesto, me apaixono mais
E saiba, a distância, bem, nos faz
Dueto Fotográfico/Poético
Foto: Amanda "Linda" Braga
O rio e a linda
O rio corria monótono por seu leito
O fio de luz que o acompanhava morreu
E no meu peito, senti um lindo respeito
Uma linda deitou no rio e o rio não é mais o mesmo
O rio corria suas águas frias até o nada
O fio de vento que o acompanhava, ‘cabou
E no meu peito, senti um lindo trejeito
Uma linda deitou no rio e o rio não é mais o mesmo
O rio não tinha nenhuma ondulação na ida
E não tinha volta, já que não precisava
E no meu peito percebi que tinha um jeito
Uma linda deitou no rio e o rio não é mais o mesmo
O rio se acostumou com as folhas das árvores
E as margens eram iguais em todo o percurso
E no meu peito, senti um lindo tento
Uma linda deitou no rio e o rio não é mais o mesmo
O fio de luz que o acompanhava morreu
E no meu peito, senti um lindo respeito
Uma linda deitou no rio e o rio não é mais o mesmo
O rio corria suas águas frias até o nada
O fio de vento que o acompanhava, ‘cabou
E no meu peito, senti um lindo trejeito
Uma linda deitou no rio e o rio não é mais o mesmo
O rio não tinha nenhuma ondulação na ida
E não tinha volta, já que não precisava
E no meu peito percebi que tinha um jeito
Uma linda deitou no rio e o rio não é mais o mesmo
O rio se acostumou com as folhas das árvores
E as margens eram iguais em todo o percurso
E no meu peito, senti um lindo tento
Uma linda deitou no rio e o rio não é mais o mesmo
P.s. DUETO FOTOGRÀFICO/POÉTICO
FOTO: Amanda "Linda" Braga
A menininha
Olha alí a menininha dos cabelos lindos
Embaixo do pé de planta sem nenhum espinho
Ela é tão feliz em seu linho, tão triste em olhar
Mas quando rir tudo de ruim vira mais que divino
Ela corre descalça numa terra de pedras
Mas não fere o seu magnífico pezinho
Não vem me dizer que ela é xinga, ou nega
Pois ela é linda, divina e tem olhos tão vivos
Olhos que fazem o céu clarear
Olhos que trazem um novo olhar
Mais puro que o olhar de antes
E diante dessa menininha
Todas as pedras viram amantes
E todas mortes são vidas.
P.s. Esse é o primeiro de muitos duetos fotográficos/poéticos que ocorrerão aqui.
Essa foto muito linda e filosófica é de Amanda Braga. A mulher que está longe, mas está dentro de mim.
=)
segunda-feira, 3 de março de 2008
Recado para alguém...
Nada mais me impede de falar
Porém agora não tenho vontade
E, de verdade, cordas já vão tarde
E agora eu não tenho mais voz
Escreverei, contudo, o que sinto
E não me sinto mais dono de nós
Agora sou eu, só eu sou os nós
E só eu olho tristezas e brinco
Lápis afiado, como a minha língua
Ele, sim, vai te furar e te escrever
Como és, e não depois da pílula
E como foi, quando tentou, mais, ser
Porém agora não tenho vontade
E, de verdade, cordas já vão tarde
E agora eu não tenho mais voz
Escreverei, contudo, o que sinto
E não me sinto mais dono de nós
Agora sou eu, só eu sou os nós
E só eu olho tristezas e brinco
Lápis afiado, como a minha língua
Ele, sim, vai te furar e te escrever
Como és, e não depois da pílula
E como foi, quando tentou, mais, ser
domingo, 2 de março de 2008
Vou ser você
Letra: Júlio Nessin e Rafa Nessin
Música: Rafa Nessin
Eu quero ser
O que eu quero ser
Ser tudo que quero
Isso sou eu
Não sou o que quero ser
Sou nada sem você
Por isso eu quero ser
Por isso eu vou ser
Eu e você
Eu vou ser
Vou ser eu em você
Um belo ser
Que só pode ser
Beleza de mim
E de você
Sinto renascer meu ser
Quando sinto-me em você
Eu quero você
Eu vou ser você
Eu e você
Eu vou ser
Vou ser eu em você
Música: Rafa Nessin
Eu quero ser
O que eu quero ser
Ser tudo que quero
Isso sou eu
Não sou o que quero ser
Sou nada sem você
Por isso eu quero ser
Por isso eu vou ser
Eu e você
Eu vou ser
Vou ser eu em você
Um belo ser
Que só pode ser
Beleza de mim
E de você
Sinto renascer meu ser
Quando sinto-me em você
Eu quero você
Eu vou ser você
Eu e você
Eu vou ser
Vou ser eu em você
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