sábado, 15 de março de 2008

Entre o riso e o choro

Para todo sorriso há o dobro de lamentos
Penso, logo grito: não há sorriso sem choro!
Falo roto, indecido: Par de choro é soneto!
Tenso, rogo lindo chão de riso maldoso.

Risos, que sem choro, são fragmentos
De momentos que não passaram de sonhos
Sigo que nem tolo em pensamentos
Sem tormentos não há começo nem pontos.

Segue assim a jornada da ambigüidade
Não há choro que não acompanhe sorriso
E não há sorriso que não se torne saudade

Regue o choro, que colherás felicidade
Respeite lágrimas, risos e siga rindo
Se não há sorriso, não há liberdade

Nenhum comentário: