Uma nuvem de cores fortes me segue
Faz da muda do meu ser um nada sem par
Não para de seguir meu ar, se não me pede
Nessa manhã ela amanheceu trovejando
Nunca ví um barulho tão assombroso
Eu chorei e roguei: Misericórdia, Desumano!
Mas sei que não mudará até seu gosto
Eu me molhei com a água da chuva de ódio
Que alguém jogou em mim não sei porque
Eu quero meu sol, mas sei que não posso
Não tenho querer, não posso mais querer
Essa nuvem que antes presenteava-me
Hoje me pisoteia como à um chão qualquer
Eu bem que desejo ver uma fada alí
Mas sei que essa fada parece, mas não é.
Um comentário:
Sou "suspeita" para qualquer tipo de comentário, mas não posso deixar passar em brancas nuvens tamanho talento, criatividade e doce maturidade de menino.
Amei!!
SUZI/RS
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